Muita gente no Brasil tem uma mentalidade errada sobre a aprendizagem do inglês. Pairam em suas mentes o seguinte questionamento: por que vou aprender inglês sendo que moro no Brasil e nunca vou sair daqui? É um questionamento errado e vou te mostrar porquê.
A minha resposta pessoal para esse questionamento do consciente coletivo de milhões de pessoas brasileiras é: “eu aprendi inglês para atender minhas necessidades de usuário da língua inglesa que sou, mesmo consumindo-a de forma remota”. Simples assim!
Há muitas desculpas para não se aprender inglês. Acho que essa é a desculpa principal. Mas por outro lado há também motivos errados que levam muitas pessoas a aprender inglês. Posso citar o exibicionismo. É errado, pois existem motivos mais enobrecedores. Posso citar três:
- Ter mais projeção profissional
- Ganhar uma remuneração maior
- Acessar a cultura de qualquer lugar do mundo
Outra questão que gostaria de mencionar é o fato de falantes de inglês não chegar a perfeição. Ninguém é perfeito nem na sua própria língua. Só precisamos aprender a lidar com isso. Psicologicamente precisamos nos preparar. Há dois tipos de erros que atingem os despreparados psicologicamente.
Um é os chamados erros gramaticais. E o outro é a questão de expressão de ideias. O falante pode ser bom de gramática do inglês e ruim em expressão de ideias. Outros podem ser bons em expressões de ideias, mas não caminham bem com as regras gramaticais. E há também outros que são ruins em ambas. E, claro, também, há outros que são bons em ambas. Mesmo estes últimos não atingem a perfeição linguística.
Tanto quem aprende inglês in loco, quanto quem aprende ex loco; ambos tem que lidar com essas questões. Daí a necessidade de se proteger psicologicamente diante de cobranças internas e externas por um inglês perfeito. A dica é: “a leitura audiovisual constante nos ajuda a chegar a um excelente nível quanto a gramática e a expressão de ideias no inglês.”
A nossa obrigação é de manejar bem nossas ideias em inglês ao falarmos essa língua. E bom manejo do falar não é perfeição no manejar as regras do inglês padrão.
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