O ensino tradicional trouxe um dilema para a aprendizagem do inglês. O ensino brasileiro de línguas, e isso inclui a língua portuguesa, nos colocou numa encruzilhada nada legal. Já pensou tentar construir uma casa a partir do teto? É isso que está acontecendo com o ensino-aprendizagem de línguas no Brasil. Automaticamente estamos sofrendo com isso! É que a prioridade dos métodos de ensino de alfabetização no Brasil prioriza os olhos. Há um problema sério com isso até com a língua portuguesa. Não vamos falar do português, mas do inglês.
Ao nascer, todos nós aprendemos pelo ouvido a língua que nos cerca. Descobrimos o mundo de significação através dos ouvidos. Ao compararmos os elementos constituintes dos olhos e dos ouvidos no que se refere à língua, percebemos que faz mais sentido explorar e priorizar os ouvidos. Leitura e escrita são dos olhos. Ortografia só os iniciados sabem. Já os ouvidos tem a escuta e o som da língua como elementos primários. Numa dada sociedade, ambos, iniciados e não iniciados dominam os elementos dos ouvidos.
O ensino tradicional de línguas planejam suas aulas mais ou menos assim: 70% foca a leitura e escrita, 20% para compreensão e fala, e 10% para som e escuta. A meu ver, penso que, o ensino eficiente deveria fazer a seguinte divisão: 60% para som e escuta, 20% para compreensão e fala, e 20% para leitura e escrita. Como já disse, o ensino influencia a aprendizagem. Até mesmo para aqueles que vão aprender inglês sozinho usam o share do ensino tradicional. Isso tem resultados esdrúxulos como: ter gente que é quase um Shakespeare em leitura e escrita, mas nem fala e nem entende a língua falada, a língua real.
A minha dica de ouro para você que está estudando inglês é: fuja da receita tradicional de se aprender línguas. Planeje seus estudos focando numa aprendizagem eficiente. Priorize o seu ouvido para que depois você não sofra com essa anomalia.
Para cumprir meu objetivo nessas newsletters, vou ficando por aqui. Mas semana que vem vamos continuar essa mesma conversa. Não deixe de ler essas newsletters, pois você pode encontrar uma orientação que vai mudar sua vida e seu jeito de aprender inglês.
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