Tudo que nos propomos a fazer, seja aprender, ensinar… passamos por fases. E só passam as fases quem persistem. Veja que a palavra persistir persiste em aparecer! É que existe muita gente que desiste no meio do caminho de tudo que vai fazer. Sem contar aqueles que desistem mesmo no início da caminhada. Mas vamos a questão: “esse papo de pensar em inglês existe de verdade ou é papo furado?” Respondo logo: Sim, existe! Mas há quem diga que não. Eu sou da turma do sim, mas só consegue chegar lá quem vai até ao final da jornada, pois aprender inglês é uma jornada.
As línguas distantes uma da outra exigem que o candidato a falante dela, pense dentro dela. Caso contrário não haverá uma comunicação efetiva. As línguas de mesma família exigem também que se pense dentro dela, mas podemos até dar uma enroladinha e sobreviver muito bem sem isso; mas as línguas de troncos diferentes não é bem assim. Por exemplo: português e italiano são línguas da mesma família; já português e russo não. E a propósito; português e inglês não são da mesma família linguística.
O que seria pensar numa língua, ou dentro de uma língua? Seria a utilização dela sem a necessidade de nossa língua nativa para intermediação. Explico melhor! Os especialistas da linguagem identificam duas partes básicas na língua que são o significante e o significado. Quando você vê uma laranja (imagem), você lembra da sonoridade (nome) laranja, ou vice-versa.
Quando você fala uma língua estrangeira; a imagem será a mesma, mas a sonoridade não será. E quando a pessoa que fala o inglês, por exemplo, tem que pensar nas duas sonoridades (laranja e orange) para completar o entendimento, ela não está pensando em inglês, pois o português está sendo utilizado como um intermediário. Isso é pensar duplo. Isso é cansativo e improdutivo. E todo começo obriga o estudante a passar por esse estágio. O ruim é que muitos não saem desse nível! Quando eliminar essa intermediação, você estará pensando em inglês.
Para sair desse nível você precisa primeiramente ter consciência disso (é claro que quem não sabe desse processo, pode aprender intuitivamente – só que é mais demorado). Depois você precisa enriquecer seu vocabulário. Ter um vocabulário muito rico ajuda e muito. E por último, você precisa praticar aos montões! É ouvindo que se aprende! Leia, escute, escreva, fale, faça tudo que tem direito. Se fizer esses passos religiosamente, como agora está esclarecido quanto ao fenômeno, em um determinado tempo (varia de pessoa para pessoa), você estará pensando em inglês ao ouvir, ao falar, ao escrever, ao ler.
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