O processo de produção e criação muda de uma pessoa para a outra. Mas todo mundo tem um denominador comum no que diz respeito a língua – a estrutura geral é a mesma. O sapateiro pensa em sapatos o tempo todo e usa a estrutura geral de sua língua nativa assim como seu conterrâneo que é jogador de futebol. E eu penso em como as pessoas aprendem as coisas, principalmente línguas, o tempo todo; e uso a estrutura do português assim como qualquer outro que tem essa língua como nativa. Trabalho com línguas e ensino, logo, penso em como as pessoas aprendem. E quando estudamos uma língua, colocamos a sua estrutura em nossa cabeça em espaços muito bem definidos. A nossa cabeça sabe, depois de aprendido, cada limite.
Essa semana me veio o pensamento sobre limites. Toda realidade, isto é, o que alguém sabe sobre alguma coisa tem limite. E esse limite é expandido o tempo todo, com ou sem atitude intencional. Seria como um limite dentro de outro limite que se expande gradualmente. O inglês é organizado por frequência de uso, por interesse de assuntos, por uso de vocábulos de certos grupos… por exemplo, um médico que fala inglês vai entender “tudo” no que diz respeito aos discurso da área; mas ficará boiando quando ouvir ou ler discursos de outras áreas específicas que não domina. Cada área do conhecimento tem um grupo específico de vocabulário.
O inglês tem mais de 1 bilhão de palavras. Uma pessoa não usa tudo isso. Há uma gama de palavras que são repetitivas e colocamos em lugares muito bem definidos em nossa cabeça. A estrutura geral e as palavras gerais todo mundo tem: nativos e estrangeiros que aprenderam. Cada um vai aumentando sua capacidade na língua. Quanto mais você usar, mais palavras específicas você vai aprendendo. O nosso limite no inglês vai se expandido gradualmente a medida que experimentamos e usamos o inglês.
Quanto ao inglês e qualquer outra língua, quero deixar bem claro que:
- Ninguém sabe de tudo.
- Ninguém é uma ilha.
- Os limites da língua se expandem graças as interações que seus falantes (nativos e não nativos) fazem.
- Nunca podemos estar satisfeito com os nossos limites linguísticos, sejam eles da nossa língua nativa e das línguas que falamos.
- Quanto mais você usar a língua, mais seu limite vai expandir; e quanto mais ele se expande, mais você vai conseguir comunicar ideia na ida e na vinda.
O seu limite em português, e o limite que você está construindo em inglês, compreendem tudo aquilo que você sabe de vocabulário, estrutura da língua, e uso deles na comunicação de ideias. E as ideias podem caminhar em inúmeros níveis de estrutura da língua. Não existe estrutura perfeita, mas há estrutura melhor que outras. Por exemplo, as línguas indígenas primitivas não desenvolveram estrutura profunda para expressar o abstrato. Elas estão apegadas ao concreto.
E há pessoas que não expandiram seus limites linguísticos nem na sua língua nativa para as ideias filosóficas. Experimentar novas ideias faz com que nós expandamos os limites linguísticos. Há inúmeras formas de fazermos isso: ler, conversar com pessoas com limites maiores que o nosso, ver filmes, pesquisar sobre a própria língua, escrever, e etc.
E deixe-me dizer a última coisa. Você pode correr o risco de ter um limite linguístico grande em português e um limite medíocre em inglês. Basta apenas ter preguiça! Há estrutura simples de expressão de pensamento em inglês, e há estrutura complexa também. Aos preguiçosos restará apenas a estrutura simples de expressão de pensamento em inglês. Dica: leia de tudo, e leia sempre, e tenha a ajuda dos pais dos burros… O DICIONÁRIO
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